Queridos amigos (as)
Segue anexo, uma história ocorrida na CFP que tem causado todo tipo de versão algumas até distorcidas, mas não comprometedoras e outras mais ainda criativa o que é compreensivo porque faz parte da natureza humana.
Espero que gostem.
Um grande abraço
Dominguinhos
O G Á S.
Homenagem: Nelmar de Castro.
Como o acontecimento que leva o titulo desta “croniqueta” ou narrativa ter
ocorrido na época da CFP, e tem circulado no grupo wahsp de forma
incompleta, escrevo este texto, com a intenção de fazer com que a história
seja contada com veracidade ou clareza, porque, além de ser hilária
ela acabou se constituindo em um momento de solidariedade,
fraternidade e amizade.
É o maior protagonista por mais paradoxo que possa parecer não fui
eu, e sim o extraordinário amigo Nelmar de Castro que deu um
exemplo de humanismo extraordinário.
Na minha sala, na divisão que eu chefiava havia 10 componentes,
sendo que cinco eram fumantes e os demais abstêmios ao fumo.
Com intuito de conscientizar os colegas do maleficio dos cigarros,
principalmente, para os fumantes passivos afixávamos cartazes nas
paredes que divulgavam o mal que provoca o uso do cigarro.
Mas, pouco adiantava. Tínhamos que adotar medidas alternativas
.kkkkkkkkk.
Para tanto, e como uma delas desligávamos o ar condicionado. Os
fumantes continuavam preferindo o calor que deixar o cigarro.
Municiei-me do extintor de incêndio, que ficava nos corredores do
prédio, e o combate era sistemático.
Como um dos exemplos de que nada afetava aos usuários kkkkkkk
cito o amigo Shiro Abbe que mesmo tendo um cigarro inteiro no
cinzeiro acendia, concomitantemente, outro. Ele também não se
importava com o pó químico que eu lançava na mesa dele.
Simplesmente sobrava com toda força dos pulmões para limpar o pó
que ali se encontrava, e apesar de ser nissei, elegantemente,
procedia como um lord inglês acendendo outro cigarro, sem se
perturbar Kkkkkkkkkkkk
O querido amigo Portugal provavelmente com piedade kkkkkkkkk aos
não fumantes me forneceu um artefato (artefato? Isto é coisa de
guerra) com gás lacrimogênio com a recomendação de que usasse
pouco em razão da grande potência e da abrangência do gás.
Como o spray (gás) era pequeno achei que o amigo Portugal havia se
enganado. Solicitei aos não fumantes que saíssem da sala que eu
tinha uma surpresa para os fumantes.
Assim, aproveitando que o amigo Arrães por ser lutador de judô tinha
força para segurar a fechadura da porta, despejei todo o conteúdo na
sala através de uma pequena abertura. Para logo em seguida,
perceber, pelos lamentos dos colegas que estavam dentro da sala à
necessidade de abrir a porta.
Quando deparamos o Toninho Benevides com a metade do corpo fora
da janela, procurando ar para respirar. O Ruy Caldas com a sua
bengala a altura do rosto gritava repetidamente: “ Estou cego. Estou
cego” Para logo em seguida desfalecer na escada ao lado da sua
inseparável bengala.
Casos homéricos incontáveis surgiram em decorrência do "acidente"
gostaria pormenorizar em outra oportunidade, cito somente poucos
casos, para que o texto não fique extenso.
Rapidamente o prédio da CFP teve que ser evacuado com a presença
da Polícia Federal e Corpo de Bombeiros e o pior, chegaram ao prédio
com a sirene ligada.
Ainda tive oportunidade de ver o Presidente (recém-empossado)
descer as escadas com papel molhado nas narinas para poder facilitar
a respiração, bastante transtornado e dando ordem as pessoas que o
acompanhavam descobrir o autor do “atentado” kkkkkkkkkkkk
Umas das passagens marcantes e muito engraçadas têm que se
registrar.
Um dia antes havíamos comemorado aniversário de um colega e
enfeitamos a sala com camisinha cheia d’água e esquecemo-nos de
tirar uma delas que estava dependurada na chave de um armário.
Quando o soldado do Corpo de Bombeiros acompanhado pelo Cel
Marshall adentrou a sala com a vestimenta com mascará e a garrafa
de oxigênio, ao deparar com a camisinha e ao manuseá-la subia uma
bolha d’ água deu-se o dialogo hilariante o seguinte:
“ Coronel !! descobri o gás está saindo daqui”
“ Ô imbecil !! você não sabe distinguir uma camisinha!?”
Amizade e Solidariedade.
O prédio foi evacuado por volta das 9 horas. As 15 horas já haviam
encerrado a pericia e circulava a boca pequena que o Partido dos
Trabalhadores naquela época, oposição ao Governo, tinha colocado
uma pastilha do ar condicionado.
Os colegas de sala( deixo de citar nomes com receio de cometer um
injustiça ao não lembrar de um outro qualquer colega) já me
esperavam e em solidariedade iriam defender a tese de que não
sabiam quem tinha soltado o gás e que a maior probabilidade seria o
gás do ar condicionado. Atitude tão nobre e inesquecível.
Havia outros colegas de demais unidades que após a minha conversa
com o Nelmar de Castro, temendo que eu sofresse uma consequência
maior se reportaram ao Nelmar. Assim, para não cometer o erro de
esquecer-se de citar alguém, deixo de fazê-lo.
Entretanto, permito-me, aproveitando que muitos colegas vão ter a
oportunidade de ler este relato gostaria de citar o amigo/irmão
Toninho Benevides. Não que ela tenha tido uma maior ou menor
participação no caso.
É importante que todos tomem conhecimento que o Toninho não é
somente aquele que luta bravamente com os percalços que a saúde
tem lhe imposto. Ele é muito mais que isto. Toninho é um
predestinado. Ele está entre nós como um exemplo de dignidade
caráter e acima de tudo de humildade. E sabe como poucos a
importância do cultivo da amizade sem qualquer tipo de interesse.
Agradeci pela demonstração de solidariedade sentimento tão rara
hoje em dia. E disse a eles que mesmo errando não tinha o hábito de
esconder no anonimato. E que iria me apresentar ao Nelmar de
Castro, Diretor de Operações na época.
Aguardava o Nelmar na ante-sala. Ao passar por mim perguntou:
“ O que você está fazendo aí?
“ Cometi uma impropriedade”
“ Não brinca foi você que fez isto aí pela manhã?” Venha para minha
sala”
Repeti para o Nelmar as mesmas razões expostas neste texto.
Imediatamente ele ligou para o Presidente Bosquero que se
encontrava aguardando na ante sala do Ministro da Agricultura.
Bosquero teve dificuldade para me identificar, porque só estava há
dois meses na CFP e estive com ele somente duas rápidas reuniões.
Diante das informações que o Nelmar passou para ele a respeito da
minha pessoa, Bosquero disse que acompanharia a decisão que o
Nelmar tomasse.
Nelmar desligou o telefone e me perguntou quem havia me dado o
spray. Disse a ele que como não tinha o hábito de mentir e seria
abominável fazê-lo, principalmente, porque estava ali pedindo uma
ajuda, portanto, iria declinar em atender a solicitação dele.
Tive a sorte, graças a Deus, de cruzar na vida com uma figura tão
extraordinária como o Nelmar. Poucas pessoas tiveram oportunidade
de conhecer o homem, integro, corajoso, inteligente, sensível e
amigo como ele.
Tal como o Petronio Lerche, a administração do Nelmar de Castro
também se caracterizou dentre outras qualidades, pela transparência.
Toda reunião com os empresários era precedida por uma Ata em que
se constava tudo que havia dito e acertado no encontro. Sendo que
muitas delas tive o prazer de ser o escrivão.
Como um exemplo de um homem destemido capaz de assumir ou
amparar aqueles que estão do seu lado, lembro, em uma das cenas
inesquecíveis de coragem do Nelmar de Castro em que estive o
prazer de presenciar na Comissão Mista do Senado, tendo como tema
a importação da carne. Ele se ofereceu para prestar colaboração a
Comissão.
Na exposição, Nelmar de Castro não media palavras ao ponto do
Ronaldo Caiado, solicitar um aparte e se dirigir de forma veemente
ao Sr Nelmar de Castro na seguinte forma:
“ Sr Nelmar estas colocações de V.Sa, na minha terra resolvemos a
nossa maneira.”
Claro, que o Caiado estava se referindo o acerto na bala.
Nelmar não se intimidou ignorou a ameaça, não respondendo ao
Ronaldo Caiado, e retornou a exposição da mesma forma que iniciou,
com clareza e objetividade. Sem meias palavras.
Naquela minha tarde de angustia e expectativa na sala do Nelmar de
Castro ele me disse que fosse ao chefe de Gabinete do Bosquero (era
um alemão com cara de nazista kkkkk) explicasse a ele o que ocorreu
e que dissesse a ele que tudo estava resolvido. E que depois fosse a
sala do Marshall e informasse o que efetivamente aconteceu, e que
não queria nenhuma anotação na minha folha funcional.
Para meu alívio, terminamos o encontro dando boas gargalhadas das
reações das pessoas diante do gás lacrimogênio. Ufa!
No dia seguinte pela manhã fui até a sala dele, abrindo uma pequena
fresta na porta e levando um recado da minha saudosa mãe Maria da
Conceição Sabino Diniz que era devota de Nossa Senhora:
“ Minha mãe pediu que eu dissesse a você que acendeu uma vela a
Nossa Senhora para você, em agradecimento.”
Nelmar de Castro deu aquele sorriso sereno agradeceu e me desejou
um bom dia de trabalho. Fechei a porta com o coração cheio de
gratidão.
É até hoje tenho o privilégio de estar entre o rol dos inúmeros amigos
do Nelmar de Castro.
Este relato será transformado em formato de uma crônica a ser
publicada nas revistas de circulação de Brasília. Evidentemente, que a
história irá ganhar uma versão diferenciada. Como dizia o meu
saudoso tio e escritor Fernando Sabino no qual tive o privilegio de ser
o sobrinho predileto e amigo confidente: “ O que importa não é o fato
e sim a versão” kkkkkkkkkkkkkkk
Tenho publicado algumas crônicas de minha autoria em revista
editadas em Brasília. Sendo que em razão da repercussão de uma
delas tive proposta para realização de curta metragem.
Estou retornando a minha atividade de adolescência, quando
estudante (13 anos) do Colégio Marista de Poços de Caldas, fui
premiado em concurso organizado pela Academia Brasileira de Letras.
Todas a categorias literárias premiadas ( poesia crônica narrativa etc)
fizeram parte de um livro publicado pela Academia.
Era uma crônica lúdica, própria da idade. Mas com uma premiação
oriunda da mais importante entidade brasileira do idioma pátrio, o
que me deixa envaidecido.
Millôr Fernandes tem razão quando disse mais ou menos o seguinte:”
“Não ter vaidade é a maior de todas”
Desculpam-me, mas a vaidade aflorou.kkkkkkkkkkkkk
Por favor, leiam as minhas crônicas para que não aconteça o ocorrido
com o Juca Chaves.
Ao entrar em um avião o menestrel foi parado por uma passageira
que disse para ele o seguinte:
“ Juca Chaves eu comprei o seu livro”
“ Ah! foste tu.”
Um grande abraço a todos
Dominguinhos
“MORRI ANTES DA HORA”
By Giba Quadros
Há doze anos vou a Brasília para o nosso encontro AMIGOS CFP.
Não lembro bem o ano, mas creio que foi lá por 2010 quando fui de avião, pois havia operado o joelho, o que me causava fortes dores quando me locomovia.
Salustiano se assustou quando um funcionário do aeroporto me trouxe até o saguão, numa cadeira de rodas.
E assim foi por alguns dias recebendo ajuda dos Amigos.
A memória falha em alguns aspectos, mas Dominguinhos também me ofereceu carona, pois tive intenção de visitar meus amigos e compadres, bem como minhas afilhadas, moradores na SCRLN 704.
Dirigimo-nos ao local acima citado e, chegando lá, avistei minha comadre na frente da loja (Eles têm uma firma de tapeçaria e capotaria –).
Como num “flash”, Dominguinhos virou-se pra mim e perguntou:
-“Aquela é a sua comadre? Qual o nome dela?”.
Após informá-lo, ele saiu do carro pedindo que eu ficasse no mesmo e, se dirigiu até ela. Eu fiquei no carro com o vidro do lado direito um pouco aberto, podendo assim ouvi-los.
Foi enfático na pergunta:
- “A senhora conhece Gilberto Quadros?”.
Ela respondeu:
-”Sim”! É meu compadre!
E Dominguinhos como se fosse o “Zé da Capetinga”, não deixou por menos:
-”MOREUUUUU”!
Imaginem o que aconteceu?
Logo que ouvi isso, capengando, corri e abracei a minha comadre, pois se esperasse mais um pouco, ela iria desmaiar.
A única certeza da vida é a morte, mas precisamos saber como dar a notícia.
Desfeita a brincadeira, meu compadre Beto ficou muito irritado, mas depois que contei alguns casos do Dominguinhos, rimos muito e, até hoje a “MORRI ANTES DA HORA” faz parte dos nossos bons momentos em Brasília.
Como deixar de amar um cara que tem a espiritualidade de brincar com uma coisa dessa e, continuar ser seu AMIGO?
Simples:
Apesar de tudo é uma pessoa de bom coração, uma boa índole, amigo sem interesse, honesto e, o principal, teve boa educação.
Assim é o Senhor Domingos Sabino Diniz, um entre muitos AMIGOS que fiz ao logo dos meus bons setenta anos de vida, apesar dos sofrimentos que já tive.
Continue assim, meu Amigo Canalha preferido!
AGENDA CANCELADA
by Ariolli
A nova diretoria era profissional: Celio, Neimar, Gerardo. Depois de muita luta ( trabalhava numa trading Company), consegui marcar audiência com os mesmos para um dia qualquer, para apresentar uma proposta comercial ( legal e legítima, antes que fales alguma coisa). Saí de SãoPaulo no vôo das 7,30 . As 9,30/10.00 me encontrava na frente do órgão. Um mangue, todos os funcionário fora do prédio, Corpo de Bombeiros, gente chorando. Não fui recebido naquele dia e nos dias seguintes e nunca mais. Me deves mais essa. kkkk
Abraço
Ariolli
CONCURSO DE MISS PARAÍBA
by Tadeu Freire
Sim, faz muito tempo:
Hotel Ouro Branco em Campina Grande. Visitávamos a Bolsa de Mercadorias local, dirigida pelo Dr. Edvaldo do Ó.
Pela manhã, o Dominguinhos dirigiu-se ao espaço destinado ao café da manha do hotel, antecipando-se à minha chegada.
No que o encontrei, percebi em mesas vizinhas, a presença de cerca de 20 jovens.Todas bem vestidas, maquiadas e muito sorridentes para comigo.
Claro, estranhei mas fiquei na minha; contudo eram insistentes em me olharem e sorrirem. E o Dominguinhos a dizer que eu estava com toda bola !
Instantes depois, um atendente do restaurante disse-me que as garotas solicitavam a minha presença à mesa delas !
Levantei-me, um pouco desconfiado, e fui até lá. E depois de várias perguntas sobre o universo e a beleza feminina, elas disseram-me que sabiam a razão da minha presença em Campina Grande e que não adiantava eu negar ! Afirmavam com muita segurança saber que eu era membro da mesa avaliadora do Concurso de Miss Paraiba ! Eu ali em pé e o querido (e sacana !) Dominguinhos rindo muito ! Pois ele quando ali chegou, antes de mim, estranhou a presença do grupo, e quando soube da razão que as reunia, tratou de dizer-lhes do meu "papel" de membro da Comissão Julgadora do citado Concurso !
E não foi fácil convencê-las do contrário ! Creio que só mesmo no momento do desfile é que se convenceram !
Abraços a todos, e em especial a este colega e amigo extraordinário.
Até Agosto então !
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