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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

RECORDAR É VIVER! Por Petrônio Sobrinho - Rapidinha II - Pedro Santi

Rapidinha – II – (MT)

                                                “Quebrando a Monotonia”

Com tempo bom, O PT-FAU levantou vôo de São Félix do Araguaia. O destino era Colíder, quase no outro extremo do Estado. “Fez chão” por volta de duas e meia da tarde. O grupo de inspeção e acompanhamento das operações de POVOC imediatamente seguiu para o armazém da Casemat, fora dos limites da “cidade”.
Lá chegando, deu de cara com uma boa fila de pequenos caminhões, carroças e carretas puxadas por trator aguardando para descarregar, pesar e armazenar. Todo dia era assim. Procurou-se pelo representante da CFP. Era o Pedro Santi. Ele formava o quarteto do “garfo de ouro” junto com o Carlão (Carlos Alberto Amálio), Ivan De Lamônica e Marcus Junqueira (Marquinhos do CI).
De bermudão, boné e sem camisa, mesmo debaixo de um sol escaldante, estava ele enturmado com os verdadeiros braçagistas, descarregando um velho e carcomido “caminhão toco”. Vermelho mais do que bronzeado, suado e sorridente, assim que avistou a comitiva veio ao seu encontro. Disse que estava tudo bem, dentro dos conformes. E acrescentou: o churrasco vai ser mais tarde. Tá tudo agilizado.
Indagado sobre qual era a necessidade daquilo, feliz, responde: - é pra quebrar a monotonia. Todos rimos muito. Hoje, muito tempo depois, dá para fazer um saudoso e entristecido juízo de valor da atitude do Pedrão e concluir: - vai ser inimigo assim da monotonia!!!!!!!

Petrônio Sobrinho - MT

Oi Petrônio, que boa lembrança pra começar a semana. O Pedrão era uma pessoa inigualável, única mesmo. Dizíamos que ele tinha u’a mão tão grande que deveria ter porte de arma pra sair à rua. Era um “catarina” tão disciplinado que, tendo servido como oficial, menos graduado um pouquinho que o Norberto no Batalhão de Guardas em Brasília, e depois, junto com ele, ambos civis,ter vindo trabalhar na CFP, toda vez que o “alemão”Kretzer entrava num ambiente onde o Pedrão estivesse, ele se levantava como se fosse “bater continência” e chamá-lo de senhor de tão acostumado a ser seu subalterno no batalhão, embora fraternalmente amigos.  Coisas da CFP. Bons tempos que não voltam. Abraços. Lupio

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