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sábado, 8 de dezembro de 2012

RECORDAR É VIVER! Por Petrônio Sobrinho - Caso III - Rubem Nilo


Olá turma.

Não queria. 
Achava que ainda não era tempo. 
Falaram em Cáceres e no "mala" do Emílio. 
Então, vai uma "rapidinha" que já estava pronta e relacionada com aventuras sentimentais, não dele, por enquanto, mas de outro colega (não mais entre nós, mas muito querido) que tem a ver com apressado". 
Abs.

Petrônio Sobrinho-MT



                                                  “Zarpar” é o melhor negócio

Carioca e boa praça, Rubem Nilo (já nas mãos do Senhor) veio integrando uma leva de colegas que iria atuar nas operações de POVOC em Mato Grosso, destacado para ir para Rio Branco, na região da Grande Cáceres. Lugar pequeno. Sem atrativos diurnos e principalmente noturnos. A diversão se resumia em tomar uma cervejinha, nem sempre adequadamente gelada, no fim do dia. Á noite, a energia elétrica, gerada por motor estacionário, era desligada por volta das 20 horas. A hospedagem era na Pensão da D. Luci, uma paraense bem falante, boa de “negócio” e perdida nos confins da terra mato-grossense.
A oferta patrocinada pela proprietária da estalagem estava toda negociada. Não havia excedente. O único troféu (e que troféu!), supostamente sem dono, na verdade pertencia a um “valentão” que, segundo se dizia, chefiava um time de “justiceiros” que guardava as divisas de uma fazenda de um poderoso grupo empresarial do ramo de confecções de Araraquara-SP.  O Nilo se engraçou pelo “troféu”. Houve reciprocidade. Durou pouco o encantamento. O “valentão” desconfiou da maçada. Não deu outra. Voltar era preciso. O único veículo disponível na pequena cidade era uma velha Kombi. Com a ajuda da D. Luci, o dono do surrado veículo concordou, mesmo de madrugada, em transportar o nosso D. Juan para Cáceres. De lá, o colega chegou ligeirinho em Cuiabá. Contou ao De Lamônica e a mim o episódio. Estava mais calmo. Fora de perigo. “Zarpando” provavelmente preservou a vida. Foi afastado do front. Não voltou mais à região. Acho que nem a Mato Grosso. 


Olá turma.

Não queria. Achava que ainda não era tempo. Falaram em Cáceres e no "mala" do Emílio. Então, vai uma "rapidinha" que já estava pronta e relacionada com aventuras sentimentais,não dele, por enquanto, mas de outro colega (não mais entre nós, mas muito querido) que tem a ver com "desejos"....O De Lamônica é testemunha da situação e da chegada do colega em Cuiabá, "bem apressado". 

Abs.

Petrônio Sobrinho-M

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